Na manhã desta quinta-feira (08), a Prefeitura de Brasiléia, através da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Antônio Monteiro do Reis, esteve realizando palestra educativa.
Com o objetivo de conscientizar e informar os jovens a respeito da prevenção da gravidez na adolescência, além de trazer informações sobre o uso dos métodos contraceptivos.
As palestras vem acontecendo em todas as UBSs do município, e são realizadas em alusão a semana dedicada a prevenção da gravidez na adolescência.

Os adolescentes – indivíduos com idades entre 10 e 19 anos – representam entre 20% e
30% da população mundial; estima-se que no Brasil essa proporção alcance 23%. Dentre os
problemas de saúde nessa faixa etária, a gravidez se sobressai em quase todos os países e, em
especial, nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a
gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o
feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.
A atenção integral à saúde dos adolescentes, incluindo a saúde sexual e reprodutiva e a
prevenção da gravidez na adolescência, apresenta-se como um desafio, por tratar-se de um
momento da vida cheio de descobertas, possibilidades, mudanças, medos e incertezas. É um
período rico em manifestações emocionais, como também de significativas transformações
corporais, articuladas a um envolvimento social, ao redimensionamento da sua identidade e dos
novos papéis sociais que vão assumindo, com foco na busca pela independência.
Na adolescência a sexualidade se manifesta em novas descobertas, diferentes sensações
corporais, em desejos ainda desconhecidos e em novas necessidades de relacionamento
interpessoal. Nesse contexto, os valores, atitudes, hábitos e comportamentos estão em processo
de formação e solidificação, influenciados por fatores culturais, ambientais, sociais, sendo que o
meio que o adolescente está inserido e os modelos existentes em suas vivências têm grande
influência na forma de se posicionarem.
As políticas e programas de saúde precisam levar em
consideração que a sexualidade é parte do desenvolvimento e
estarem preparados para considerar as singularidades de
cada adolescente, especificidades sócio-familiares e culturais,
organização de populações específicas.
A maneira como os adolescentes expressam e vivem a
sexualidade é influenciada por vários fatores, como: a
qualidade das relações afetivas que viveram com as pessoas
significativas na infância e em seus vínculos atuais; as relações com seus grupos de pares; as
transformações >sicas, psicológicas, cognitivas e sociais trazidas pelo crescimento,
desenvolvimento e pelo início da capacidade reprodutiva, como também os valores, crenças,
normas, mitos, tabus e tradições da família e da sociedade na qual estão inseridos



