FONTE: JOVEM PAN NEWS
Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos estão cada vez mais confiantes de que a próxima ação do presidente Donald Trump será a imposição de sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa estratégia se baseia na Lei Magnitsky, que permite a aplicação de sanções a indivíduos estrangeiros acusados de graves crimes de corrupção ou violação de direitos humanos.
O debate em torno da aplicação da Lei Magnitsky tem se concentrado na necessidade de um embasamento jurídico adequado. No entanto, os apoiadores de Bolsonaro afirmam que as dúvidas sobre a viabilidade da sanção foram esclarecidas, indicando que a medida pode ser implementada em um futuro próximo.
Na última sexta-feira, após a decisão de Moraes de determinar que Bolsonaro usasse tornozeleira eletrônica, o governo Trump tomou uma atitude drástica ao proibir a entrada do ministro e de seus “aliados da corte” nos Estados Unidos. A Lei Magnitsky não só permite o bloqueio de ativos e o congelamento de contas bancárias, mas também a proibição de transações em dólar, tudo isso sem a necessidade de um processo judicial.
O deputado americano Chris Smith solicitou ao governo Trump que tome medidas rápidas para sancionar Moraes, citando supostas violações de direitos humanos atribuídas ao ministro. Além das sanções, Trump também ameaçou o Brasil com a imposição de tarifas de 50% sobre produtos importados, o que poderia impactar significativamente as relações comerciais entre os dois países.
A situação entre os Estados Unidos e o Brasil continua a se intensificar, com a possibilidade de sanções contra Alexandre de Moraes se tornando uma realidade. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise e suas implicações nas relações bilaterais.