Caso Chico Abreu: Viúva  e caseiro vão responder pelo crime em júri polular

Alexandre Lima O Alto Acre

A sentença de pronúncia é assinada pelo Juiz da Comarca de Xapuri, Luiz Gustavo Alcalde Pinto. “Sendo a pronúncia medida que se impõe, deve o feito ser apreciado pelos jurados”, diz um dos trechos da decisão.

Consta na denúncia que Risonete Borges Monteiro, que vivia maritalmente com a vítima há 12 anos, junto com Benigno Queiroz que trabalhava como caseiro, planejaram a morte do colono Francisco Campos.

Chico Abreu, como era conhecido, foi assassinado a tiros, em 25 de novembro de 2022.

O crime aconteceu na residência da vítima, localizada no Ramal da Cachoeira, colocação Vista Alegre, zona rural de Xapuri.

Ainda na denúncia consta que, Benigno Sales, tinha sido contratado pela esposa da vítima para trabalhar na propriedade. Este foi preso ainda em flagrante.

O acusado foi localizado pela Polícia Civil no município de Epitaciolândia, quando pretendia fugir para a Bolívia.

Na sequência da investigação, ficou comprovada que Risonete Borges, foi a mandante do crime do próprio marido.

Em júri popular, a viúva vai responder por homicídio qualificado, com os agravantes de motivo torpe e recurso que dificultou  a defesa da vítima, pelo roubo de R$ 16 mil e ainda pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Quando foi presa em 1º de dezembro de 2022,  Risonete portava armas e munições, sem a devida documentação.

Já Benigno Sales será julgado pelo homicídio, pelo roubo do dinheiro e ainda pelo furto de um aparelho celular, de uma espingarda e de roupas.

Ainda na sentença de pronúcia, o magistrado manteve a prisão preventiva dos réus. A data do júri ainda será definida.

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