AcreNews
A Justiça do acre negou a liminar de um habeas corpus ao pecuarista Liomar de Jesus Mariano, apontado como um dos mandantes da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, crime ocorrido em maio de 2021.
No HC, o advogado Wellington Siva pediu a reforma da decisão do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Daniel Bonfim, que decretou a prisão preventiva do réu.
De acordo com a defesa, a prisão teve como base exclusivamete, as declarações da delação premiada de João da Silva Cavalcante, o condutor da motocicleta utilizada no crime.
Ainda no recurso, o advogado solicitou a aplicação de medidas cautares diversas da prisão, em caso de indeferimento da medida que decretou a preventiva.
No documento Silva argumentou, que Mazinho colaborou com as investigações, tem residência fixa e réu primário.
O recurso foi julgado pelo Desembargador Elcio Sabo Mendes Junior.
O relator da matéria, entendeu que o decreto preventivo, ou seja a prisão do réu, foi fundamentando de modo safistafório pelo juiz de 1º grau.
O magistrado disse ainda, que mesmo com os argumentos apresentados pela defesa do réu, o caso deve ser analisado no julgamento definitvo (mérito do habeas corpus) pelo colegiado, formado pelos três desembargadores que compõem a Câmara Criminal.
O pecuarista Mazinho Mariano foi preso no dia 20 de dezembro passado, apontado como um dos mandantes do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros.
No mês passado, Mazinho e outros sete acusados do crime passaram a ser réus por decisão da Justiça do Acre.