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Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta que 73,2% dos entrevistados não sabem ou não responderam sobre obras ou benefícios feitos pela gestão atual
A maioria dos brasileiros não consegue enxergar as obras e realizações do governo federal. É o que mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira, 13. Segundo a pesquisa, 73,4% dos entrevistados não sabem ou não responderam ao serem questionados sobre “alguma obra, medida administrativa ou benefício à população” feito pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dos 26,6% de participantes que responderam, 8,6% citaram investimentos no Bolsa Família e auxílios de renda – iniciativa mais lembrada. Na sequência, investimentos em educação pública e o “Minha Casa, Minha Vida” são citados por 4,5% e 3% dos entrevistados, respectivamente. Já reajuste do salário mínimo, Desenrola Brasil e geração de empregos é lembrado por menos de 3% da população. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de janeiro em 26 Estados e no Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
O levantamento também questionou os participantes a respeito das falhas ou erros que o governo do presidente Lula cometeu ou está cometendo até o momento. Embora a maioria também não saiba dizer o que desagrada, a percepção negativa sobre os deslizes da gestão atual é maior do que o reconhecimento pelas realizações. Dos entrevistados, 58,9% não sabem ou não responderam, mas 41,1% citaram alguma falha ou erro. Dos temas mais apontados, 6,6% dos brasileiros consideram o aumento ou reajuste de impostos como o maior erro. Já para 4,8% a falha é estar envolvido ou não combater a corrupção. Outros 4,8% recriminam ainda o “excesso de gastos ou muitas viagens” presidenciais. O presidente Lula viaja nesta terça-feira ao Egito e à Etiópia para a primeira viagem internacional de 2024. Outras falhas citadas pelos entrevistados incluem falta de controle da inflação (3,1%), aumento do número de ministérios (2,4%), falta de reajuste salarial (1,1%) e não investir em segurança pública (1,1%), entre outros.