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Foram 41 óbitos entre sexta e esta segunda; mais de 3,2 milhões de casos prováveis foram registrados
Nesta segunda-feira (15), o Brasil registrou 1.385 mortes confirmadas por dengue deste o começo do ano, o que significa que, pelo terceiro fim de semana seguido, o país teve aumento no número de mortes. Foram 41 óbitos entre sexta (12) e esta segunda, seguido de 38 óbitos entre sexta (5) e segunda (8) e 26 entre sexta (29 de março) e sexta (1º de abril). Outras quase duas mil mortes estão sendo investigadas.
O país registrou 3.289.639 casos prováveis da doença em 2024. A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, disse que, no “pior dos cenários”, os casos de dengue do país devem chegar a 4,2 milhões.
Na última quarta (10), o Brasil bateu o recorde de número de mortes causadas por dengue, com 1.256 registros, ultrapassando os 1.179 de 2023. No dia 18 do último mês, os casos superaram o maior número da série histórica, com 1.889.206 diagnósticos confirmados. O último número mais alto registrado anteriormente foi em 2015, com 1.688.688, seguido por 2023, com 1.658.816. Em 2000, primeiro ano com registros, houve 135.228 diagnósticos.
São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 276, seguido pelo Distrito Federal (237), Minas Gerais (231), Paraná (153) e Goiás (110). Somadas, as cinco UFs acumulam 72% do total de óbitos.
Segundo o painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 7.795 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás aparecem em seguida, somando 56% do número absoluto de casos.
Diminuição da doença
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9), o 9 unidades da federação apresentam tendência de queda nos números da dengue, 13 estados estão com tendência de estabilidade e 5 com tendência de aumento.
As UFs em queda são Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Piauí, Minas Gerais e Espírito Santo.
Os únicos estados que apresentam aumento são Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe. Os demais estados estão em estabilidade.