Por ALEAC
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), aprovou na Ordem do Dia desta quarta-feira (8) o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que dispõe sobre a destinação de recursos financeiros para o desporto de alto rendimento, especificamente para campeonato de futebol profissional de 2024.
A presente proposta visa a viabilizar o cumprimento das obrigações decorrentes da realização do campeonato estadual de futebol profissional de 2024, por meio de parcerias com entidades promotoras do esporte, assim como com federações estaduais, com o objetivo de obtenção das melhores condições para formação, treinamento e desenvolvimento das equipes esportivas.
O relator da matéria, deputado Afonso Fernandes (PL), destacou a relevância da matéria, que visa apoiar diversas modalidades esportivas no estado. “A minha alegria é grande em poder relatar esse projeto. Não é segredo para ninguém a minha afinidade com o esporte, a dedicação que eu tenho para a prática, não só do futebol, mas das demais modalidades”, disse.
O deputado ressaltou ainda a abrangência do projeto, que não se limita apenas ao futebol masculino, mas também contempla o futebol feminino e as categorias de base. Com um olhar atento às necessidades da comunidade esportiva, o deputado também expressou sua preocupação com a magnitude dos recursos destinados ao projeto:
“Ao mesmo tempo que eu fico satisfeito em relatar esse projeto, eu também deixo aqui a minha angústia de ver que é um valor ainda muito irrisório para que a gente possa estar realmente alavancando essa prática”, complementou.
Ao abordar a amplitude do projeto, Afonso Fernandes destacou a inclusão de profissionais da crônica esportiva e dos árbitros, reconhecendo a importância desses atores para o desenvolvimento do esporte no estado: “A proposta contempla parte da crônica esportiva, parte daqueles profissionais que fazem arbitragem, ou seja, é todo um conjunto de atividades que está sendo contemplada nesta premiação”, enfatizou.
Ao votar contra a proposta, a deputada Michelle Melo (PDT), ressaltou a disparidade entre os valores destinados ao futebol feminino e masculino. Com uma argumentação baseada na equidade e na valorização das mulheres no esporte, a parlamentar enfatizou a necessidade de corrigir essa injustiça, comparando-a a uma situação fictícia em que filhos de diferentes gêneros receberiam tratamentos desiguais mesmo obtendo o mesmo desempenho.
Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
Foto: Sérgio Vale