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A operação de transferência do detento ocorreu em sigilo e sob um forte esquema de segurança.
Era madrugada de sexta-feira, 17, quando Jesuilson Pereira Gomes da Costa, foi levado do Presídio Antônio Amaro Alves para o Aeroporto de Rio Branco.
Escoltado por policiais penais federais o detendo foi levado em um voo comercial com destino a um presídio federal de segurança máxima.
O local não foi revelado, mas tudo aponta Jesuilson Gomes foi transferido para a Cadeia Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Geso, como é mais conhecido, é apontado como a principal liderança de uma organização criminosa que atua aqui no estado.
Ele atuava, principalmente na região de fronteira, nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia.
Jesuilson Gomes, que estava preso na Bolívia, foi extraditado para o Brasileia, em dezembro de 2023.
No mês passado, Geso, foi levado a júri popular cinco vezes na comarca de Brasiléia é acabou condenado em todos os casos por envolvimento em homicídios.
Em nove processos Jesuilson Gomes foi sentenciado a 280 anos de prisão. Deste total em sete casos, constam nas denúncias, que Geso foi o responsável por planejar e determinar a execução de rivais em Brasiléia. O detalhe é que o criminoso estava em uma cadeia da Bolívia.
Interceptações telefônicas, autorizadas pela justiça foram fundamentais na elucidação dos crimes.
O pedido de transferência para um presídio Federal foi feito por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o GAECO. A autorização partiu da Justiça Federal.