A decisão de tirar dois partidos de uma vez da coligação do MDB Leila Galvão, é no mínimo impactante, pela proximidade que o senador tem com Leila Galvão e demais autoridades dentro do partido, inclusive com Aldemir Lopes, há mais de 30 anos.
A decisão de mudar o apoio antes mesmo das convenções começarem, não estava nos planos do MDB de Brasiléia, deixou as lideranças do grupo de oposição a atual prefeita Fernanda Hassem, sem entender a situação.
A surpresa foi revelada com a escolha de Antônio Amaral como vice-prefeito da Chapa em Brasiléia, junto com Carlinhos do Pelado, no que chamamos de: “Aos 45 do segundo tempo”.
Márcio Bittar é o principal articulador político do grupo que se diz de “direita” dentro do Estado do Acre, tem uma amizade pessoal com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e é o grande esteio de um grupo político que obteve sucesso nas últimas eleições vários deputados estaduais no seu grupo de partidos, quatro deputados federais e um senador.
Realmente não se deve menosprezar o senador Márcio Bittar, apesar de sua candidatura governo ter tido uma baixíssima votação.
A coligação da ex-prefeita Leila Galvão diminuiu, essa insistência em se unir com o PT pode ser um tiro no pé, considerando assim mais uma vez a possibilidade de não ter sucesso em suas chapas majoritárias no estado do Acre, inclusive dentro de Rio Branco onde o seu candidato está à frente nas pesquisas, mas repito não se deve subestimar políticos do gabarito de Gladson Cameli e Márcio Bittar.