ALEXANDRE LIMA – O ALTO ACRE
Dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foram divulgados na última sexta-feira (8), apontam que a região do Alto Acre possui 16 favelas, onde residem mais cinco mil pessoas.
O estudo aponta as favelas estão distribuídas entre as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia. Não aparecem na lista as cidades de Xapuri e Assis Brasil
Segundo o IBGE, 10 favelas estão em Brasiléia, onde se concentram 3.854 mil habitantes e seis em Epitaciolândia, onde vivem 2.069 pessoas.
Ainda de acordo com o Instituto, nesses locais, a maioria dos moradores é de pardo, com presença também de negros, amarelos e indígenas.
O levantamento aponta que no Acre existem 79 favelas, com maior incidência na capital Rio Branco.
O IBGE explica que áreas de favela são regiões em que há:
Domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse;
Ausência ou oferta incompleta e/ou precária de serviços públicos, como iluminação, água, esgoto, drenagem e coleta de lixo por parte de quem deveria fornecer esses serviços;
Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura geralmente feitos pela própria comunidade, seguindo parâmetros diferentes dos definidos pelos órgãos públicos;
Localização em áreas com restrição à ocupação, como áreas de rodovias e ferrovias, linhas de transmissão de energia e áreas protegidas, entre outras; ou de risco.
Ainda de acordo com o IBGE, as 79 favelas no Acre em 2022 ficaram dispostas da seguinte maneira:
- Rio Branco: 47 favelas
- Cruzeiro do Sul: 16 favelas
- Brasiléia: 10 favelas
- Epitaciolândia: 6 favelas