ALEXANDRE LIMA – O ALTO ACRE
O julgamento de José Esteves de Moraes pelo assassinato do taxista Alzenir Pinheiro Pereira ocorreu nesta quarta-feira, dia 27, no Fórum de Brasiléia.
O crime, que chocou a comunidade, aconteceu em 1998, quando Alzenir foi encontrado morto no km 18 da BR 317, com 19 perfurações, a maioria nas costas.
Segundo foi levantado, José Esteves era considerado uma pessoa violenta e era costumas praticar ameaças, além de ter sido acusado de abusar sexualmente de uma menor de idade na época.
A vítima havia realizado uma corrida até a zona rural na noite de seu desaparecimento. O réu, acreditado como morto por muitos anos, foi capturado após a Polícia Federal rastrear um chip de celular adquirido em Rondônia.
A prisão, realizada em Ariquemes, trouxe esperança à família de Alzenir, que aguardava a realização da justiça.
O juiz Dr. Clovis Lodi presidiu o júri popular, levando em consideração os longos anos de dor e espera que a família enfrentou.
A condenação de Moraes a 14 anos de prisão foi recebida como um passo importante para a reparação desse crime brutal.
O réu também deverá indenizar a família em um valor de R$ 20 mil reais.