A Saga de Jorge Arcanjo da Silva: Do Sertão Nordestino à Construção do Acre

A história de Jorge Arcanjo da Silva é um verdadeiro exemplo de coragem, determinação e pioneirismo. Nascido em 1938, no interior de Alagoas, ele cresceu em meio às dificuldades típicas do sertão nordestino. Ainda jovem, movido pelo desejo de melhorar de vida, decidiu se aventurar em São Paulo.

Na capital paulista, encontrou sua primeira grande oportunidade na área de terraplanagem, trabalhando em uma empresa de obras de infraestrutura. Foi ali que aprendeu a operar máquinas pesadas, profissão que marcaria toda a sua trajetória.

No final dos anos 1960, com o avanço de obras no Norte do Brasil, a empresa para a qual Jorge trabalhava selecionou um grupo de funcionários para atuar no Acre. Ele não hesitou e aceitou o desafio de migrar para o obscuro da Amazônia, buscando novos horizontes.

Já em terras acreanas, trabalhou em Rio Branco, onde construiu não apenas uma carreira, mas uma família. Em 1970, casou-se com Rosenilda Guerra da Silva, a dona Belô, sua companheira por mais de 50 anos. Juntos, criaram uma história de amor e resiliência que atravessou cinco décadas, completando 53 anos de união.

Em Brasileia, Jorge foi um pioneiro. Em 1988, durante o mandato do então prefeito Messias Ribeiro, ele tornou-se o primeiro chefe da garagem da prefeitura e foi responsável por fundar o local, essencial para o desenvolvimento da infraestrutura do município. Após essa contribuição marcante ao serviço público, Jorge enveredou pelo comércio e pela venda de gado, mostrando seu espírito empreendedor.

Ao longo dos anos, Jorge tornou-se uma figura respeitada na comunidade, símbolo de trabalho árduo e dedicação. Após se aposentar, ele continuou a ser uma inspiração para todos que o conheceram.

No dia 18 de outubro de 2023, Jorge Arcanjo da Silva partiu, deixando um legado de valores e memórias que continuarão vivos na história de sua família e da cidade de Brasileia. Sua ausência é sentida profundamente, mas sua história seguirá inspirando gerações.

Saudades eternas de um pai, marido e pioneiro que marcou o Acre com seu trabalho e amor à família.

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