A Câmara Municipal de Brasiléia está passando por um período de tensões internas, com indícios de fragmentação entre os vereadores da base aliada à atual gestão municipal. As divergências políticas e ideológicas estão se acentuando à medida que se aproximam as eleições de 2026.

Alguns vereadores, com o respaldo de deputados federais que não integram a base da administração atual, estão pressionando por maior transparência na aplicação de um recurso de R$ 7 milhões destinado ao município por um deputado da capital. Paralelamente, há vereadores que manifestam a intenção de concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado, o que pode comprometer o apoio futuro à prefeita Fernanda Hassem, que tem seu nome cotado para uma candidatura a deputada federal. Além disso, a possível reeleição do atual deputado estadual Tadeu Hassem adiciona mais uma camada de complexidade ao cenário político local.

Em janeiro deste ano, o jornal Diário Brasiliense publicou uma matéria destacando as supostas influências de vereadores veteranos sobre os novatos, sugerindo que essas dinâmicas internas podem culminar em um desdobramento público nos próximos meses.

A prefeita Fernanda Hassem, que recentemente se filiou ao Progressistas (PP) e assumiu a presidência municipal do partido em Brasiléia, tem sido uma figura central nas articulações políticas locais. Sua possível candidatura a deputada federal em 2026 tem gerado movimentações significativas entre os grupos políticos da região.

Observadores políticos locais apontam que essas movimentações podem levar a uma reconfiguração das alianças políticas em Brasiléia, com possíveis impactos na governabilidade e na execução de projetos municipais. A sociedade aguarda atentamente os próximos capítulos dessa conjuntura, que promete influenciar o cenário político do Alto Acre nos próximos meses.