O Asfalto Como Sinônimo de Dignidade e Respeito ao Cidadão

Brasiléia, cidade que nasceu às margens do Rio Acre, carrega em suas ruas e na memória de seu povo as marcas de décadas de sofrimento, principalmente quando a cidade nao tinha acesso nenhum a logística de asfalto. Uma cidade construída na beira do rio, onde a força da natureza, somada à ausência de investimentos públicos no passado, sempre impôs desafios diários aos moradores.

Por muito tempo, quem vive em Brasiléia precisou se acostumar com uma triste rotina: sair de casa levando dois pares de sapatos, um para enfrentar o barro, outro para trocar ao chegar no trabalho, na escola ou no comércio. Era o preço que se pagava por viver em uma cidade esquecida, onde a lama na época das chuvas e a poeira na estiagem definia a vida de quem luta todos os dias.

Mas essa realidade começou a mudar. De alguns anos para cá, Brasiléia tem experimentado uma transformação histórica. Sob a gestão da ex-prefeita Fernanda Hassem, que enfrentou com coragem três grandes alagações enquanto estava à frente da cidade, a pavimentação passou a ser uma prioridade, principalmente no centro da cidade, onde os estragos foram absurdos. Fernanda não apenas administrou os efeitos das enchentes, mas também conduziu um processo de reestruturação urbana que mudou a cara da cidade e devolveu a dignidade ao seu povo.

O asfalto não é só uma camada preta sobre a terra. O asfalto representa dignidade, respeito, saúde e desenvolvimento. É a diferença entre sair de casa com vergonha dos pés sujos de lama e poder caminhar com orgulho por ruas organizadas, seguras e limpas. É garantir que o trabalhador, o estudante, o comerciante e todas as famílias tenham o mínimo necessário para viver com qualidade.

E essa dignidade não parou. Pelo contrário, ela continua avançando na gestão do atual prefeito Carlinhos do Pelado, que tem dado sequência a esse trabalho, entendendo que investir em infraestrutura não é favor, é um dever do poder público e um direito da população.

Quando se fala em asfalto, se fala também de drenagem, meio-fio, calçadas, sinalização e acessibilidade. Fala-se de mais saúde, pois a lama traz doenças e a poeira agrava problemas respiratórios. Fala-se de segurança, de desenvolvimento econômico, de facilitar o transporte escolar, o atendimento de ambulâncias e o dia a dia de quem produz, trabalha e sonha.

Brasiléia, que nasceu olhando para o Rio Acre, hoje olha para frente, para o futuro. E essa transformação das ruas de barro para ruas asfaltadas é muito mais que obra física, é a construção da cidadania, do respeito e da esperança de um povo que sabe que merece viver com dignidade.

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