23 anos da queda do voo da Rico: Acre revive uma de suas maiores tragédias aéreas

FONTE: NOTÍCIAS DA HORA

Em 30 de agosto de 2002, o Acre foi abalado por um dos episódios mais dolorosos de sua história recente. O voo 4823 da Rico Linhas Aéreas, vindo de Cruzeiro do Sul com escala em Tarauacá, caiu a pouco mais de um quilômetro da pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, tirando a vida de 23 pessoas — entre elas, 20 passageiros e três tripulantes. Não houve sobreviventes.

Naquele dia, a capital acreana se preparava para uma noite festiva, marcada pelo penúltimo dia da Expoacre e pela expectativa de grandes apresentações musicais. Porém, o que seria celebração transformou-se em silêncio. A notícia da queda, transmitida pelas rádios e emissoras locais no fim da tarde, mudou o clima da cidade e mergulhou o Estado em comoção.

O relatório do Cenipa apontou que o acidente foi o segundo mais grave em número de vítimas já registrado no Acre. O local da queda, de difícil acesso, dificultou os trabalhos de resgate e reforçou a tragédia. Parte dos passageiros viajava para prestigiar o show da dupla Leandro e Leonardo, mas nunca chegou ao destino.

Imagens exibidas pela TV Rio Branco e a cobertura intensa da imprensa, especialmente narrada pela repórter Lenilda Cavalcante, eternizaram a memória daquela noite em que a esperança deu lugar à dor. Para os familiares e para a sociedade acreana, a lembrança segue viva, como uma cicatriz coletiva que o tempo não apaga.

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