Um recente debate trouxe à tona uma visão polêmica sobre o comunismo, descrito por alguns críticos como um fenômeno marcado por uma série de “patologias sociais e comportamentais”. A análise, embora contestada por setores acadêmicos e políticos, busca explicar o que seria a lógica interna de determinados movimentos que se apresentam sob o viés comunista.
Segundo essa interpretação, o primeiro estágio identificado é a inveja. Para os críticos, a base do pensamento comunista começaria com o incômodo em relação às conquistas alheias, bens, patrimônio ou realizações pessoais. Esse sentimento inicial, afirmam, gera a ideia de que quem tem mais o conseguiu de forma injusta.
O segundo estágio seria o ressentimento. Nesse nível, não há reconhecimento de mérito individual. Para quem defende essa visão, o ressentimento comunista se traduz na crença de que todo sucesso é fruto de privilégios, seja por condições familiares, sociais ou raciais. Dessa forma, conquistas pessoais jamais seriam atribuídas ao esforço próprio, mas sempre a alguma vantagem externa.
Já o terceiro estágio seria a vitimização. Nesse ponto, o indivíduo passaria a justificar suas dificuldades ou derrotas atribuindo responsabilidades a terceiros: família, professores, chefes ou ao Estado. Além disso, a crítica aponta que políticas públicas e diagnósticos médicos, como transtornos psicológicos, acabam sendo usados como ferramentas para reforçar esse papel de vítima.
Por fim, o quarto estágio descrito seria o ódio. Neste nível, o opositor deixa de ser visto como uma pessoa comum, com virtudes e falhas, e passa a ser enxergado como um inimigo absoluto. Esse sentimento, segundo os críticos, alimenta a intolerância contra opiniões divergentes e fortalece a ideia de que não há espaço para diálogo.
A análise conclui apontando a hipocrisia como um traço recorrente, onde, mesmo condenando desigualdades, alguns setores comunistas reproduziriam práticas contraditórias no exercício do poder ou em discursos públicos.
O tema é alvo de forte controvérsia. Enquanto críticos associam o comunismo a essas supostas “patologias”, defensores da ideologia rebatem, afirmando que tais classificações não passam de narrativas políticas e distorções conceituais que não correspondem à realidade histórica ou social.