Quais são os principais nomes cotados para vaga de Barroso no STF?

POR JOVEM PAN NEWS

Sucessão do ministro, que deve se aposentar em breve, já gera intensa movimentação política em Brasília

A sucessão do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve se aposentar em breve, já gera intensa movimentação política em Brasília. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) analisa possíveis nomes para a vaga, e as articulações nos bastidores envolvem aliados próximos do presidente e figuras com trânsito entre diferentes Poderes. Entre os cotados estão o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bruno Dantas é visto como um nome técnico, com boa relação com o Congresso Nacional e poucas chances de enfrentar resistência em eventual sabatina no Senado. Já Jorge Messias, aliado histórico de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, é considerado uma escolha de confiança dentro do governo e teria o apoio da ala evangélica — fator que poderia representar um gesto político de aproximação com o grupo. A decisão final do presidente deve ser tomada nas próximas semanas, após consultas internas e articulações no Congresso. A decisão final do presidente deve ser tomada nas próximas semanas, após consultas internas e articulações no Congresso.

Rodrigo Pacheco, por sua vez, aparece como um nome de peso político, mas dividido entre a possibilidade de disputar o governo de Minas Gerais e a indicação ao Supremo. Ele é advogado e é considerado bem preparado para o cargo. Vinícius de Carvalho, atual ministro da CGU, também é visto como próximo ao Planalto e alinhado com as pautas do governo. Apesar da presença de duas mulheres entre os nomes lembrados — Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Verônica Sterman, do Superior Tribunal Militar (STM) —, analistas apontam que a sucessão ainda é dominada por nomes masculinos. Embora mulheres já representem mais de 50% dos profissionais da advocacia, ainda são minoria em cargos de liderança e na magistratura — cerca de 38% do total. “

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