Por Wanglézio Braga – AcreNews
Ainda não será uma típica friagem da Amazônia Ocidental, mas a segunda onda polar do ano chega ao Acre nesta quarta-feira (17) com fraco poder de resfriamento. A informação é do pesquisador Davi Friale, editor-chefe do portal O Tempo Aqui, ao falar sobre o comportamento do tempo nesta semana.
Segundo Friale, o clima mais ameno “será semelhante a que chegou ao estado no último dia 22 de março, quando provocou chuvas torrenciais e fez com que, nos dias seguintes, fossem registradas as menores temperaturas do ano, até então, com mínimas, em Rio Branco e Brasileia, entre 20 e 22ºC”.
“Essa segunda onda polar deixará as temperaturas mínimas, ao amanhecer de quinta-feira e sexta-feira, entre 19 e 22ºC, no leste e no sul do Acre, e entre 21 e 24ºC, no oeste do estado. Já as temperaturas máximas, durante a tarde de quarta-feira e quinta-feira, ficarão entre 24 e 27ºC, em Rio Branco e Brasileia, e entre 26 e 29ºC, em Cruzeiro do Sul e Tarauacá”, explicou.
As previsões é que o primeiro impacto desta onda polar ocorrerá entre hoje (16), e a quarta-feira (17) provocando chuvas intensas, com alta probabilidade de temporais, com raios e ventanias.
“A partir de quarta-feira, os ventos da direção sudeste soprarão ininterruptamente, com fortes rajadas e céu encoberto, deixando sensação térmica de friozinho agradável. Os ventos desta massa de ar polar continuarão a soprar na quinta-feira, dia 18, deixando o dia ventilado, com muitas nuvens e possibilidade de leve garoa, no leste e no sul do Acre, mas pode chover forte no oeste do estado, ou seja, no vale do Juruá”, completou.
Mas, o calor começará a retornar na sexta-feira (19), com temperaturas máximas, à tarde, entre 28 e 31ºC e mínimas, pela manhã, entre 20 e 23ºC. “Antes, nesta terça-feira, o calor será intenso e abafado devido à aproximação da onda polar, com máximas entre 31 e 34ºC em todos os municípios acreanos. Alertamos para a alta probabilidade de ocorrência de transtornos à população, entre terça-feira e quarta-feira, como inundação de ruas, transbordamento de córregos, queda de galhos e árvores e danos às edificações, além do perigo potencial dos raios”, concluiu.