Titular em todas as partidas da temporada, goleiro se firma sem ameaça de reservas e pega penalidade decisiva contra o Sport, que valeu classificação na Copa do Brasil
Rafael chegou ao São Paulo no início da temporada e, desde então, não deu qualquer chance para seus concorrentes à vaga de goleiro titular da equipe.
Contra o Sport, na quinta-feira, deu mais um passo nessa caminhada em que já vê seus reservas longe pelo retrovisor. Defendeu o pênalti de Juba e garantiu a classificação da equipe às quartas de final da Copa do Brasil.
No São Paulo, vive momento único na carreira, aos 33 anos. No Cruzeiro, onde surgiu, e depois no Atlético-MG, sucumbiu à concorrência primeiro de Fábio, depois de Everson. No Morumbi, enterrou essa competição.
– O Rafael se preparou ao longo da carreira. Talvez ele não tenha tido tantas oportunidades. Eu o conheci em 2007, já era o quarto goleiro do Cruzeiro. Veio numa crescente muito boa. Ele não teve oportunidades por ter encontrado sempre goleiros muito qualificados – disse o técnico Dorival Júnior após o jogo contra o Sport.
– É o momento para ele dar a sequência natural à carreira que demorou um pouquinho para ter um equilíbrio maior. Talvez seja esse momento. Você substituir um goleiro como Rogério Ceni, só depois da décima geração vai acontecer. Que ele mantenha essa condição e que se estenda por muitos anos. – completou o treinador.
Rafael esteve em campo em todos os minutos do São Paulo em 2023. Atualmente, seus reservas imediatos são os jovens Young e Leandro.
Jandrei, que em 2022 colocou Thiago Volpi no banco, está lesionado. Felipe Alves, que tomou o lugar de Jandrei no segundo semestre do ano passado, foi afastado recentemente por Dorival por indisciplina, mas reintegrado nesta semana. Ambos têm contrato até o fim do ano e é provável que não permaneçam.
No domingo, o São Paulo enfrenta o Grêmio, pelo Brasileiro, em Porto Alegre. Rafael estará no gol tricolor, mais uma vez.
G1