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Desde o início do terceiro mandato, o petista usa o bordão União e Reconstrução; substituição será feita nos próximos dias
O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da presidência), Sidônio Palmeira, anunciou nesta terça-feira (26) o novo slogan do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A nova frase — Do lado do povo brasileiro — vai substituir o bordão União e reconstrução, usado pelo Executivo desde o início do terceiro mandato do petista.
A apresentação de Sidônio foi feita durante reunião ministerial de Lula, nesta manhã, no Palácio do Planalto. A expectativa é que a mudança do slogan comece na próxima semana.
Internamente, o governo avalia que a fase de “união e reconstrução” já foi concluída — o foco, agora, é o fim do mandato, com destaque para as entregas do Executivo.
Nos primeiros dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, o slogan usado foi Um país de todos. Posteriormente, nos dois governos de Dilma Rousseff, também do PT, os bordões escolhidos foram País rico é país sem pobreza e Pátria educadora.
A nova frase reflete a defesa da soberania, discurso reforçado pela gestão petista após o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A tarifa de 50% a produtos brasileiros comprados pelos EUA foi anunciada pelo republicano em 9 de julho e começou a valer em 6 de agosto. Uma semana depois da vigência, o governo brasileiro anunciou um plano de contingência em resposta à determinação de Trump.
Encontro com ministros
Lula aproveitou a reunião ministerial para criticar novamente o presidente dos Estados Unidos. Foi o segundo encontro do ano com os titulares da Esplanada.
“O governo dos Estados Unidos tem agido como se fosse o imperador do planeta Terra. É uma coisa descabida, porque eu não vou repetir o que eu já falei sobre o Brasil, mas ele [Trump] continua fazendo ameaças ao mundo inteiro”, afirmou o petista.
Em seguida, o presidente reforçou que o Brasil é um país soberano.
“Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo, ofensas e petulância de ninguém. Se a gente gostasse de imperador, a gente não tinha acabado com o império. Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático, soberano e republicano, que foi o que aprendemos a construir”, declarou Lula.
Perguntas e Respostas
Qual é o novo slogan do governo Lula?
O novo slogan do governo de Luiz Inácio Lula da Silva é “Do lado do povo brasileiro”. Ele substituirá o bordão “União e Reconstrução”, que estava em uso desde o início do terceiro mandato do petista.
Quando a mudança do slogan será implementada?
A expectativa é que a mudança do slogan comece na próxima semana, conforme anunciado pelo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, durante uma reunião ministerial no Palácio do Planalto.
Por que o governo decidiu mudar o slogan?
Internamente, o governo avalia que a fase de “união e reconstrução” já foi concluída. O foco agora é o fim do mandato, com ênfase nas entregas do Executivo.
Quais slogans foram utilizados nos mandatos anteriores de Lula e Dilma Rousseff?
Nos primeiros dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, o slogan foi “Um país de todos”. Nos governos de Dilma Rousseff, os slogans foram “País rico é país sem pobreza” e “Pátria educadora”.
O que motivou a nova frase do governo?
A nova frase reflete a defesa da soberania, especialmente em resposta ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
Como o governo brasileiro reagiu ao tarifaço de Trump?
Uma semana após a implementação da tarifa, o governo brasileiro anunciou um plano de contingência em resposta à determinação de Trump.
O que Lula disse sobre o governo dos Estados Unidos durante a reunião ministerial?
Lula criticou o governo dos Estados Unidos, afirmando que “tem agido como se fosse o imperador do planeta Terra”. Ele ressaltou que o Brasil é um país soberano e que não aceita ofensas ou petulância de ninguém.
Qual é a visão de Lula sobre a relação do Brasil com o mundo?
Lula afirmou que o Brasil aceita relações cordiais com o mundo, mas não tolera desaforos. Ele destacou que o país deseja ser democrático, soberano e republicano, em oposição a qualquer forma de imperialismo.