Os moradores do bairro Leonardo Barbosa e a invasão ‘28 de Maio’, que já vem sofrendo com as catástrofes naturais dos últimos anos, ficando na história de ser um ilha isolada do mundo em 2015 após o acesso ser rompido pela cheia do rio Acre, agora vem sofrendo com mais uma horrenda história.
Seus moradores, se pode dizer que, hoje são refém de grupos criminosos limitados ao silêncio e suas normas impostas pelo medo, sob pena de serem feridos, ameaçados e até mortos, caso não obedeçam a suas regras.
Mesmo com incursões realizadas constantemente pelas forças de segurança, resultando com frequência em apreensões de criminosos, armas, drogas, munições. O bairro é uma ilha cercada pela Bolívia, onde a facilidade de atravessar de um lado para outro beneficia o tráfico de drogas e armas, resultado nas guerras entre grupos criminosos.
No meio, estão famílias que são ameaçadas pelos faccionados a qualquer momento. O assédio aos jovens é constante para serem ‘recrutados’ e defendam um lado, para desespero dos pais.
Uma fonte que pediu para não ser identificada, relatou que chegou ao ponto de bandidos determinarem que, caso alguém deseje realizar uma festa em sua casa, deverá pedir permissão e pague uma taxa.
O bairro é palco de constantes disputas entre integrantes de grupos criminosos. Recentemente, uma troca de tiros deixou rastros em casas e ferido moradores por bala perdida.
Uma ação das forças de segurança, resultou na prisão de alguns, além armas, drogas e munições, mas, a lei imposta pelos criminosos impera no Bairro. Sem a presença constante das forças de segurança e as brechas na Lei, os criminosos estão determinando as regras.
Alexandre Lima O Alto Acre